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sábado, 8 de outubro de 2016

Acesa a luz amarela.

Há momentos na vida que parece que "alguém" nos manda um recado, um aviso: acende a luz amarela.
Assim aconteceu quarta-feira passada, dia sete de outubro.
Habitualmente saio de casa por volta de 13h40min, de segunda a quinta-feira, tenho estacionado meu carro na mesma rua ao longo desse semestre. É uma rua tranquila, sem saída e próxima ao colégio onde frequento a Escola para Adultos, um dos moradores da rua é o reitor da UFSM, sua casa tem câmera de vigilância o que a torna ainda mais segura.
Pois bem, eis que senão quando ( como dizia nossa professora de História do antigo ginásio) na tarde  de quarta feira, chuva torrencial em Santa Maria, saída no horário costumeiro, sem guarda chuva, saio em disparada para pegar meu carro na dita rua tranquila, sem saída, onde mora o reitor e não o encontro. 
Meu Deus, pensei, de novo, não! Já tivemos um carro roubado tempos atrás. 
Nervosa, ligo para um dos  meus filhos,  que me encontra depois de enfrentar um trânsito engarrafado, comum nesse horário, ainda mais com chuva. Tomamos as devidas providências com a seguradora e a Polícia Civil.
Família e amigos acionados e preocupados, dando graças a Deus por eu não estar no carro no momento do sinistro. 
Passa-se a noite, nenhuma notícia do carro. Lá pelas tantas da manhã, acesso o facebook para me distrair.
Um dos meus contatos me envia uma mensagem inbox:
 _Sonia, de que cor é o teu carro? 
Respondo: branco.
_De que marca?
Respondo: Sandero Stepway
_Qual é a placa?
Respondo desconfiada: não te preocupa, deixa que a polícia cuida disso. Pensei que poderiam estar usando o nome dela pra me fazer ir até onde o carro estava e seguir o plano com sequestro relâmpago.
Percebendo minha desconfiança, ela diz:_ tem um carro assim como o teu aqui na frente do colégio, vem aqui agora. 
Aumenta a minha desconfiança pelo "aqui, agora". Temerosa dei o número da placa, avisei meu filho, ele foi até o local, viu meu carro, avisou a Brigada Militar que o orientou para que não mexesse no carro e me levasse ao local.
A estas alturas quem se deu ao trabalho de ler até aqui já deduziu o que aconteceu, não é?
Nada mais nada menos do que um grande lapso de memória.
Coberta de vergonha, mil pedidos de desculpas a todos os envolvidos, cada um contando outros tantos casos semelhantes, tomamos as devidas providências com a seguradora e com a Polícia Civil.
Pisca em meu cérebro a luz amarela: ATENÇÃO!!
Atenção para o que está ocorrendo, mais atenção nos teus atos, evita hábitos rotineiros que te fazem automatizar ações e, é claro, busca saber se foi apenas um lapso ou é aquele alemão querendo se instalar.
Difícil é perceber que as pessoas ao teu redor, preocupadas, não sem razão, te observam o tempo todo para verificar se teu comportamento difere do habitual. 
De todo o ocorrido, além do alerta, fica a alegria de ver quantas pessoas dedicaram seu tempo para mandar mensagens de conforto, de apoio através das redes sociais aos quais peço desculpas pelo involuntário e agradeço o carinho e atenção.
 




5 comentários:

  1. Puxa, que susto e que bom que foi apenas isso! Já me aconteceu, há anos atrás também! Acionei meio mundo e tinha ido sem carro ao escritório naquele dia,rs...Como eu ainda estava nos 40, nem dei bola...Se fosse hoje, teriam me internado,rs beijos, lindo domingo! chica

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  2. O susto foi grande, mas acontece com todos em algum momento, Bjs

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  3. O susto foi grande, mas acontece com todos em algum momento, Bjs

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  4. O susto foi grande, mas acontece com todos em algum momento, Bjs

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  5. Poxa Sonia, posso imaginar o que passou.
    Na minha cidade tinha um excelente medico pediatra, mas que bebia um pouco além, que sempre esquecia onde deixara sua Rural.
    Não deve se preocupar muito, estas coisas acontecem.
    Um abração com carinho.

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