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domingo, 13 de março de 2011

Considerações sobre o maior sismo do Japão.

Um sismo de 8,9 e uma onda gigante de 10 metros atingiram na sexta-feira o Japão, tendo tirado a vida a mais de 1.200 pessoas, segundo o último balanço da polícia. Porém, o número de mortos pode chegar aos dez mil. É que só na província de Miyagy estão desaparecidas 9.500 pessoas.
A 19 de março a lua vai atingir o ponto mais próximo da Terra desde 1992, ou seja, passará a 356.577 quilómetros. A esta aproximação os cientistas definem como perigeu lunar, um fenómeno comumente denominado por ‘Superlua’.
 Quando questionado sobre a possível influência da Lua sobre o comportamento da Terra, David Luz, investigador do Centro de Astronomia e Astrofísica, do Observatório Astronómico de Lisboa, afirma que «trata-se apenas de coincidência   que «o comportamento da Terra depende do movimento das placas tectónicas, que por sua vez depende do movimento do magma no interior da Terra. São fenómenos muito lentos e independentes do movimento da Lua em torno da Terra. São as tensões acumuladas entre as placas tectónicas e a pressão do magma, e não a Lua, que causam os sismos e maremotos associados».
A posição do eixo de rotação da Terra foi alterada em cerca de dez centímetros pelo terremoto de ontem no Japão, segundo um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, em Roma (Itália). A mudança pode interferir na duração dos dias na Terra, em alguns microsegundos.
Independente das causas e das consequências do maior sismo de todos os tempos no Japão temos a lamentar o grande número de vítimas que só não foi maior devido ao treinamento que a população nipônica tem para estes casos. Ainda serão feitos muitos estudos a respeito da ação do homem e se estas tragédias tem ou não a ver com ela, bom seria que as conclusões não nos fossem desfavoráveis. Aguardemos pelos desdobramentos.

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