Gabriel está com demência senil, um dos sinônimos da doença de Alzheimer. Com a memória, ele perdeu também as letras. Não escreverá mais — de acordo com a dolorosa conclusão do irmão. Mas ainda o teremos com vida: é o consolo que nos dá Jaime Garcia Márquez. Enquanto procurar o passado, Gabriel, de um mundo que se esvazia, estará voltando ao mundo que criou.
Em Roma, em 1987, José Saramago, outro que deixou o jornalismo pela literatura, me disse que gostaria de morrer quando estivesse buscando a frase ideal para colocar na boca de um personagem estúpido: “Quando não conseguir mais isso, estará na hora de morrer”. Mas Saramago era homem de uma Europa sempre angustiada. Gabriel é homem de nossa América, e, por isso, insiste em recuperar a vida que se esmaece, porque na vida, em nossa geografia humana, sempre habita a alegria da esperança."(fonte: Jornal do Brasil -Mauro Santayana).
Algumas pessoas deveriam ser imunes às mazelas do mundo, entre elas Gabriel Garcia Marques, este deveria ser inoxidávelmente imune! Uma ironia pensar que aquele que lidou com as letras sua vida inteira agora precisa ser acessorado para não esquecer as palavras. Conforme a notícia acima, Saramago, outro gênio da literatura mundial, tinha a compreensão do quão difícil seria passar por uma doença que lhe tirasse a capacidade de criar.
Que notícia triste mesmo Sonia, pois os livros de gabriel sempre me encantaram, todos eles, e ficar assim...sem palavras... É a vida de cada um. Bom dia!
ResponderExcluirQue tristeza...¡¡
ResponderExcluirno sabia que Gabo estaba aquejado por esta cruel enfermedad.....
Un abrazo...¡¡¡
Déjame que te cuente
www.dejamequetecuente.net
Perderemos um grande escritor .
ResponderExcluirCom referencia Macondo estou lendo Cem Anos de Solidão .
Ainda queres leer El otoño del patriarca ?
te empresto .
Abraço