Um espaço para compartilhar ideias, momentos, informações, carinhos e emoções!!


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As contradições da Natureza.


Com esta expressão; "é ouro que cai do céu", meu avô materno, ligado à agricultura saudava a chuva torrencial que eventualmente caia sobre suas lavouras. Nós, seres eminentemente urbanos não sentíamos a estiagem como os agricultores que dependem dela para que suas plantações cresçam vigorosas. O Rio Grande tem sentido os efeitos da estiagem nestes últimos tempos. Esta semana, São Pedro, guardião do tempo, abriu as torneiras e despejou água abundante sobre nossas terras. Impossível não lembrar do meu avô, Seu Pompílio, e sua máxima: "é ouro que cai do céu"!
Por um momento esqueci dos desabamentos, dos alagamentos e da tristeza de tantos que perdem vidas queridas e bens amealhados ao longo do tempo. Fui lembrada por meu filho da dura realidade que enfrentam os que moram em cidades ou em lugares com riscos de alagamentos, para estes minha solidariedade e a intenção de encaminhar algo que possa vir amenizar-lhes o sofrimento. 

Um comentário:

  1. Oi Sonia
    Não só chuva, mas era triste quando o Sol ardia por meses, e os agricultores oravam por chuva.
    E quando a chuva caía na agricultura, era uma benção, mas havia também sofrimento quando havia tempestades, raios, casas fracas que caíam, mas enchentes não, pois rapidamente a terra bebia a sua sede. Hoje, com ruas asfaltadas,habitações não planejadas, os alagamentos são inevitáveis e muitas vidas ceifadas pela incompetência das autoridades.Excelente texto que você poderia colocar em discussão no seu blog.
    Beijos
    Lua Singular

    ResponderExcluir