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terça-feira, 9 de abril de 2013

Reasilvia Barbosa Pedroso.





Hoje, quero falar sobre minha mãe, Reasilvia Barbosa Pedroso. Falecida no dia 07/04 último, com 89 anos, vítima de falência múltipla de órgãos em decorrência de uma isquemia. Triste? Sim, triste, muito triste! Recordar a vida plena que teve faz amenizar a tristeza.
Mulher de uma geração em que o caminho de todas era o casamento, os filhos, os netos, bisnetos enfim todos os descendentes que a sua longevidade permitisse. Casou, teve filhos, netos e bisnetos. Foi feliz? Acredito que sim, na medida em que realizou muitos dos seus desejos, aqueles possíveis e que lhe foram permitidos realizar. Dona de casa trabalhadeira, ao mesmo tempo que cuidava da criação e educação dos filhos, costurava, confeitava bolos artísticos, foi cabelereira, dando conta de tudo e de todos. Na vizinhança, deixou saudade por ser uma boa vizinha e aquela que liderou um movimento para que se colocasse uma parada de ônibus e um orelhão ( telefone público) em ruas do bairro onde morava. Participou do Depto Feminino da Loja Maçônica Luz e Trabalho como presidente fazendo várias campanhas de arrecadação de alimentos e agasalhos para instituições carentes. Próximo ao Natal, por alguns anos, vestiu-se de Mamãe Noel distribuindo balas para as crianças do bairro. 
Venceu algumas enfermidades, dentre as quais, um câncer de mama em tempos em que a mastectomia era a única alternativa. Vaidosa, não sem razão, pois era uma mulher linda, abalou-se emocionalmente com a perda de um dos símbolos da feminilidade, fazendo com que se recolhesse à intimidade do lar, evitando expor - se. Sucederam-se a doença do marido (falecido há 10 anos atrás), fraturas do fêmur em ambas as pernas, algumas pequenas isquemias e por último, uma de maior intensidade que acabou por tirar-lhe a vida.
Os três filhos legítimos e uma filha do coração deram-lhe 10 netos, e 4 bisnetos. Os netos receberam apelidos carinhosos, conforme ela identificava alguma característica marcante.Os meus 4 filhos Carla, Leandro, Ana Paula e Eduardo receberam, respectivamente, as alcunhas de: Mãezinha, Meu Galã, Menina de Ouro e O Tranquilo.
Sua música preferida era Fascinação, de Marchetti e Feraudy, na voz de Elis Regina que posto como uma homenagem àquela que além de me dar à luz deu-me uma formação sólida fazendo-me uma cidadã do bem, assim como ela o foi.

 Mãe, onde quer que tu estejas, dá-me tua benção, hoje e  sempre!!

Posso pedir uma coisa? Se escutarem a música enquanto estiverem lendo a postagem eu entenderei como uma homenagem à minha mãe. Obrigada!
 


13 comentários:

  1. Oi Sonia

    Eu respondi no meu blog, pois se houver mais pessoas em dúvida, lá está esclarecida e obrigada pelo comentário.
    Eu cuidei da minha mãe com fraldas durante três anos, ela morreu e meu pai foi ao seu encontro, de saudades, com 82 anos sem nunca ter tido uma dor de cabeça. Quase enlouqueci de dor.
    Estou sentindo a sua dor !
    Beijos
    Lua Singular

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  2. Dear Sonia,thank you for your visit and for your kind comment on my blog!Yes,i know there is a big problem with the translation,hope to see you again!Have a lovely week!
    Dimi..

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  3. Sonia,querida amiga.

    Que belo testemunho sobre sua mãezinha!

    Ela teve uma vida plena e feliz,isso importa.

    As doenças e adversidades não a deixaram ir_se muito cedo.

    De onde quer que ela esteja,estará abençoando você e seus descendentes.

    è uma alma de luz.Vê-se pela fisionomia que acalanta.

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  4. Perdi a minha tb em 23 de abril,mas a sinto sempre presente.

    Essa música,Fascinação,é a mesma que minha mãe amava e ouvi aqui e sempre ouço.

    Obrigada pela visita e comentário no meu texto sobre arriscar,mas vc tb arriscou sempre! Basta ser professora para provar isso.

    Arriscar para mim é ir à luta,independente dos impecilhos.


    Fique com Deus e uma linda quarta


    Beijos com carinho


    Donetzka

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Meu anjo me desculpa não poder escrever muito, pois a emoção tomou conta de mim! Perdi minha mãe na mesma situação em 2007 e choro até hoje de saudades!!!
    Com certeza ela está muito bem e abençoando a todos que ama!
    Escutei a música em sua homenagem!
    Que Jesus te abençoe sempre querida amiga.
    Beijinhos de conforto...

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Sonia,

    Não consegui ouvir a música aqui, mas fui lá no You Tube.
    Enquanto leio o seu relato, ouço essa bela música que também é uma de minhas preferidas.
    E diante desse belo testemunho sobre Dona Reasilvia, asseguro que ela partiu tendo cumprido o seu dever de MULHER, MÃE, AVÓ, BISAVÓ E CIDADÃ, acima de tudo.
    Viveu e trabalhou bastante.
    Viu muitas coisas boas e ruins também, faz parte. Agora está feliz e tranquila, porque pessoas como ela não morrem, apenas mudam de mundo.
    Um mundo melhor, sem dúvida!

    Bjksss

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Sonia sei o quanto é triste e o quanto dói a saudade, o vazio que fica no peito, e a dor que levamos na alma.

    Já passei por isso também, e não existem palavras que nos console, que nos ajude a sanar a dor que fica da ausência da pessoa querida.

    Então peço a Deus que os abrace com carinho, que lhes de serenidade e paz, que amenize as dores que ficam.

    Um forte abraço
    Thiago

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  11. Obrigada, amigos! As palavras de conforto ajudam a amenizar as dores e a saudade.
    Vamos em frente, a vida continua e a nós resta mantermos vivas as boas lembranças.
    Grande abraço a todos!

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  12. Sonia !
    Como estava viajando só ontem fiqueisabendo .
    Apesar da dor , podes saber que ela está muito bem amparada .
    Um abraço
    Maraia Adele

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  13. Sonia, linda tua homenagem e a história de vida de tua mãe.Realmente, foi uma grande e corajosa mulher, e teve o privilégio de viver 89 anos junto da família.
    Que esteja bem onde estiver, e que esta dor de saudade de todos vcs, se transforme aos poucos, em doce e amorosa saudade.
    Carinhosamente, tua amilega Lia.

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