68! Comemoração em alto estilo!

2013 foi um ano de perdas na família, perdi minha mãe, perdi meu marido mas ganhei em demonstrações de carinho e de afeto, o que me fez lembrar do livro da Lya Luft - Perdas e ganhos - sempre a cada perda se sucedem ganhos. Temos que aprender a reconhece- los. Depois dessa breve reflexão, vou contar- lhes 

por onde andei e fazendo o quê. Completei 68 anos no dia 19 de fevereiro e como as feridas de 2013 ainda estão muito abertas resolvi que esse ano comemoraria de forma diferente. Com minhas amilegas da Escola para Adultos comemorei dias atrás numa sede campestre, com direito a torta e parabéns a você.Apesar do forte calor foi uma tarde muito agradável como soe acontecer quando se está entre amigos.Fiquei muito feliz com a demonstração de carinho das meninas. No dia 18 de fevereiro, eu e meu filho mais velho, (pacientemente levou a velhinha para passear, rsrsrsr) fomos para Pelotas, minha cidade natal. Foi o presente que me dei, visitar minha cidade, conhece - la ( saí de lá com 45 dias de vida, pai militar, transferiu-se para Cruz Alta)  conhecer um pouco mais da sua historia e da  cidade vizinha de Rio Grande.

O primeiro passeio que fizemos foi até a Rua Santa Cruz, nº 930, onde moravam meus pais e onde nasci. Sim, à época era comum nascer em casa, com parteira ( nossa, como sou velha!!!).

Contratamos duas guias turísticas  Ana Paula (em Pelotas) e Minéia ( em Rio Grande) que foram incansáveis em nos mostrar todos os pontos turísticos de lá. Difícil postar as fotos pois são tantas coisas lindas, interessantes, históricas que selecionar as melhores é muito difícil. O que posso dizer é que aqueles que, como eu, tem uma ligação estreita com a história do nosso estado não podem deixar de visitar Pelotas e Rio Grande. Há um acervo histórico ao ar livre através dos seus casarões, chafarizes, charqueadas, monumentos que fazem com que a gente se encante com a riqueza da época - séc XVIII - ao mesmo tempo que a gente se emociona ao perceber os testemunhos das mazelas por que passaram os escravos. Foi uma viagem ao passado, uma emoção atrás de outra na medida em que nos dávamos conta de tudo o que deve ter ocorrido naquela região.

Muito interessante também a visita ao Museu Oceanográfico da Fundação Universitária de Rio Grande com os pinguins e o Chico - um leão marinho - habitante do lugar há vários anos. Muitos painéis demonstram a formação da terra, e a variedade de seres que habitam os nossos mares. Não há como descrever tudo, melhor visitar e reviver o passado tão enaltecido e ao mesmo tempo tão triste! Foi um aniversário muito bem comemorado!Obrigada, meu filho, por ter me acompanhado nessa aventura!

Vou aproveitar essa postagem para justificar minha ausência no blog, face e nos emails. Como já referi em outras postagens, tenho algumas dificuldades com equipamentos eletrônicos, custo um pouco (pouco?) a me acostumar com eles. Pois bem, quando fomos viajar levei meu tablet ( ganhei de presente de uma filha) pensando que poderia continuar acessando, postando, enfim conectada, é claro que como o brinquedinho era novidade, apanhei dele durante todo o tempo até que desisti e deixei para fazer em casa o que não conseguia fazer com ele. Chegando em casa soube que o meu outro filho havia derramado chimarrão sobre o teclado, o que provocou mais um atraso na comunicação. De qualquer forma vou aos poucos me conectando de novo e aprendendo a utilizar mais essa "maquininha de fazer doido".
P.S.  Como é que fui esquecer? Coisas da idade, talvez. Uma surpresa agradabilíssima me esperava em Pelotas - encontrei a Profª Isaphi Alvarez, nossa professora de Espanhol alguns semestres atrás. Ela reconheceu-me de chegada ao passar de carro por nós no estacionamento do hotel. Poderia ter recepção melhor? Grande abraço, Isaphi! fiquei muito feliz em te encontrar.