Um dos itens da pauta do programa Saia Justa da GNT da semana passada tratava sobre fotos e a febre que tomou conta de todos nós a partir da facilidade com que tiramos fotos, divulgamos fotos, comentamos fotos. O debate se deu com a divulgação pela apresentadora do programa - Astrid Fontenelle - de uma pesquisa feita com dois grupos de pessoas viajando pelos mesmos lugares: um dos grupos foi encarregado de fotografar tudo que lhe chamasse a atenção, enquanto ao outro grupo foi dito que fotografassem o mínimo possível. No retorno ao laboratório, os componentes dos grupos foram questionados sobre o que viram e do que mais gostaram. O grupo que fotografou precisou acessar suas fotos para poder lembrar do que viu e gostou, enquanto os do outro grupo descreveram com detalhes o que viram e gostaram. Parece evidente, não? O propósito da pesquisa era verificar se ao mesmo tempo que registramos fotograficamente também o fazemos na nossa memória, pelo menos para os grupos pesquisados não é assim que se dá. Concordo que a febre de fotografar está nos distanciando do prazer de ver, admirar e guardar na memória nossos bons momentos e da mesma forma os álbuns virtuais estão nos distanciando do manuseio das imagens da nossa história.
Sinal dos tempos!
Eu adoro fotografar e o faço porque vejo.Primeiro VEJO, gosto e só depois, clico! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirSonia, essa reflexão é muito boa. Nada que seja em excesso é bom. Equilíbrio é a chave de tudo ;)
ResponderExcluirbjs e ótima semana pra vc
Uma reflexão sem dor, o contato que se perde.
ResponderExcluirAssim foram com os livros e um dia será como os seres.
Que bom folhear, abraçar e sentir um pontinho de saudade numa lagrima teimosa.
Muito bom Sonia.
Abraços.
Bju